terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Veja Você

Eu preciso morrer daqui desse lugar onde nunca devia ter nascido.
Eu preciso me soltar desses galhos dessa arvore maldita.
Eu preciso da vida comigo não longe de min.
Eu preciso nascer do teu lado, e quando como um galho eu te engatar.
Peço para que molhem todo dia para nunca mais soltar.
E que a morte venha de novo, e eu morra sem choro.
E que eu vire mineral, e você seja o ar.
E que agente se encontre quando eu evaporar.
E que i céu fique em festa.
Daquelas de carnaval.

2 comentários:

  1. Achei o poema,possessivo-doentio-psicopata-inseguro-lunático-alucinado-assustador, mas faz sentido de um certo modo horripilante

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